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domingo, 7 de julho de 2019

Crônicas de (D) direito...

O direito socorre os que dormem ?

Apreendemos na Faculdade que o direito não socorre aos que dormem ! Eis uma premissa verdadeira? Depende !

Bem, primeiro esta frase nos remete ao "direito", obviamente, e em segundo plano, ao "tempo". Ou seja, se você dormir, o direito não vai te socorrer! Mas, até aonde isso é verdade? Como no direito tudo é relativo, ou tudo depende, passamos a análise dessa premissa.

É preciso esclarecer em linhas gerais que esta frase, se trata de um brocardo jurídico. "Dormientibus Non Succurrit Jus", utilizado no sistema jurídico-processual brasileiro, para dizer que cumprido uma fase do processo, a parte não tem mais o direito de alegar, sob novo argumento. Ex.: sentença transitado em julgado, que não cabe mais alegação, quando do equívoco cometido pelo exequente, na atualização do débito.

Na vida acadêmica, esse brocardo pode ser aplicado no tocante às atividades do dia-a-dia, como na aquisição do conhecimento (aquela doutrina chata que você não leu!), nos resultados dos exames, para aprovação da etapa seguinte, entre outras.

De fato, esse brocardo tem um grande significado na vida do Operador do Direito, começando desde a Faculdade até sua vida profissional. Pois, como sabemos, a vida prática da advocacia é movida por prazos à cumprir, e por aí vai...

Como tudo na vida tem limites (ao menos espera-se), não podemos generalizar e ser radical, ao ponto de causar uma ansiedade compulsiva, sem dar tempo ao tempo. Defendo a ideia que tudo tem seu tempo necessário, sua fase certa, ou seja, precisamos ser "expert" na gestão do tempo, afim de não transformarmos uma tarefa, em uma obrigação chata e rotineira, causando um dano para sí.

 
O acadêmico de Direito, lida com várias pressões que a fase os impõem, como passar em provas e concursos, ter sucesso profissional e ser bem remunerado, comprar o carro desejado e fazer aquela viagem dos sonhos, ou tantas outras ambições que os envolve. O que, tanto o acadêmico, quanto o já formado, precisa saber é sobpesar suas responsabilidades, gerir seu tempo, e não ser escravo de sí mesmo. Administrar o tempo com inteligência e discernimento é o mesmo que ser disciplinado com suas prioridades, metas e objetivos.

Enfim, caros leitores, o brocardo jurídico em questão tem seu fundo de verdade, mas precisa ser bem utilizado, quando necessário. O ideal é buscar o equilíbrio entre as obrigações e o lazer, e colher resultados de sucesso e bem estar pessoal. Quando você escolher fazer aquilo que lhe traga sentido e motivação para à vida, não há sono algum que lhe vai tirar seu direito!

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